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Uma história de doutorados-sanduíche: A importância de estágios no exterior para a formação da internacionalização das pesquisas em educação

Autor/Org:  Nilda Alves (Org.)

Editora: DP et Alii

Ano: 2022

 Pp: 214

 ISBN: 978-65-89060-20-8

Resumo: Escrito por diferentes pesquisadores e pesquisadoras da área da educação, este livro reúne 7 artigos que trazem as narrativas, os relatos e os extratos de pesquisas e experiências desenvolvidas e vividas em outros países. Com a possibilidade de conhecer outras ambientações universitárias – bibliotecas, campus, tipos de relações acadêmicas etc. – e, ainda, a chance de viajar e transitar por diferentes culturas, falando outras línguas, partilhando com modos de viver cotidianos diversos, modos de realizar festas, religiosidades outras, a experiência acadêmica da pós-graduação, por meio do leque de oportunidades do doutorado-sanduíche, é ressignificada nesta obra que, diante de um cenário generalizado de sucateamento educacional, representa a força deste importante campo do saber.

 

Sociologia da educação em movimento

Julia Siqueira da Rocha; Tiago Ribeiro Santos; Ione Ribeiro Valle; Silvana Rodrigues de Souza (Orgs.)

Editora: Insular

Ano: 2022

 Pp: 174

 ISBN: 978-85-524-0294-7

Resumo: Falar de aportes da sociologia francesa à pesquisa brasileira supõe remontar à circulação de ideias e, em particular, à circulação de ideias educacionais. Esse movimento, quando se trata da França e do Brasil, está ligado à histórica aproximação intelectual entre esses dois países. No campo das ciências humanas e sociais, na área da sociologia notadamente, a França tem sido um dos países que mais tem despertado o interesse dos pesquisadores brasileiros. A título ilustrativo, gostaríamos de assinalar que a preparação científica de brasileiros, notadamente no que concerne à formação doutoral, nas áreas humanas e sociais, em instituições francesas teve início em 1823. São, portanto, 200 anos de parceria acadêmica, facilitando a circulação de ideias, mas também os deslocamentos e intercâmbios entre professores e pesquisadores.

É na perspectiva dessas parcerias que esta obra reúne o pensamento de renomados sociólogos franceses da atualidade. Um traço comum a todos eles, está no fato de intercambiarem saberes com pesquisadores brasileiros, recebendo-os inclusive em seus laboratórios de pesquisa, na condição de orientadores e coorientadores. Além do reconhecimento à importância que esta troca imprime não apenas aos estudantes, mas às universidades com seus programas de pesquisa e ao campo sociológico de ambos os países, a produção desta edição visa aportar aos leitores uma inusitada e imprescindível síntese aos dilemas da sociologia e em particular da sociologia da educação.

Setembro 2023

Audismo e surdez: A formação de subjetividades surdas no ensino superior

Autor/Org:  Carlos Roberto de Oliveira Lima

Editora: Appris

Ano: 2022

Pp: 171

ISBN: 978-65-250-2056-3

Resumo: O livro Audismo e Surdez: O Formação de Subjetividades Surdas no Ensino Superior se debruça nas entranhas de uma instituição de nível superior, caracterizando-a como um “dispositivo pedagógico” que passa a funcionar a partir de um (auto)disciplinamento, transmitindo uma experiência do sujeito sobre si mesmo e sobre os outros – tecnologias do eu – criando os regimes que os mesmos passam a reconhecer como verdade, para problematizar as formações de subjetividades surdas produzidas neste limiar. Neste sentido, a formação de suas subjetividades se apresenta envoltas em redes de poder, mas, sempre em potência de resistir, persistir e modificar as dominações de suas tramas. As verdades a que tais sujeitos estão submetidos, e, igualmente, reproduzem como um discurso verdadeiro, pode estar baseada em uma autoclassificação, um julgamento e uma condenação de si mesmos a partir do padrão social ouvinte.

Agosto 2023

Paulo Freire e a docência na educação infantil

Autor/Org: Otavio Henrique Ferreira da Silva

Editora: Caravana

Ano: 2022

 Pp: 139

 ISBN: 978-65-5061-311-2

Resumo: A proposta do presente livro é pensar à luz do legado freiriano a docência na educação infantil; tanto nos aspectos da carreira docente, como também, da prática pedagógica com as crianças em contexto de educação infantil. Na primeira parte, analisa-se o percurso de vida de Paulo Freire desde a infância e as contribuições de suas experiências de vida para pensar a infância como condição de revolução em nossa sociedade. Em sequência, discute-se a contribuição das famílias e professoras para o desenvolvimento da educação como prática de liberdade desde a primeira infância. Depois, a questão emergente é a cidadania em Freire em diálogo com a profissão da professora de educação infantil e a centralidade que sua prática tem na formação de cidadãos para um projeto emancipatório do Brasil. E por fim, fechamos o livro em defesa de uma pedagogia da infância que considere as crianças oprimidas das periferias, dando centralidade às infâncias negras que estão sob a mira da necropolítica no Brasil. E, para que a educação infantil contribua verdadeiramente com uma formação emancipatória das crianças oprimidas das periferias brasileiras, será discutido sobre as questões estruturais para uma pedagogia emancipatória, o autoritarismo pedagógico que ainda se faz presente nas práticas pedagógicas, a autoridade e a liberdade e a importância de uma educação infantil que estimule a curiosidade das crianças se posicionando a favor de um projeto-político-pedagógico do “por quê”.

Itinerários cegos: Trajetórias, formação humana e perspectivas educacionais 

Autor/Org: Maria Inês Bacellar Monteiro, Mateus Henrique do Amaral (Orgs.)

Editora: Appris

Ano: 2022

 Pp: 231

 ISBN: 978-65-250-2921-4

Resumo: O livro Itinerários Cegos: Trajetórias, Formação Humana e Perspectivas Educacionais amplia o debate científico sobre a formação e a educação de pessoas cegas, considerando as diferentes etapas de ensino, os recursos disponíveis para a inserção social, a formação profissional e a relação com as imagens e as diferentes formas de expressão, em um mundo em que a visão é tida enquanto sentido privilegiado para o conhecimento. Apoiados fundamentalmente nos pressupostos teóricos da perspectiva histórico-cultural, os estudos que compõem essa coletânea assumem que os processos humanos têm gênese nas relações sociais, com os outros e com a cultura, e que, portanto, são essas relações que devem ser investigadas ao se examinar o curso de ação dos sujeitos cegos. Conhecer como eles se relacionam e se apropriam do conhecimento produzido pela humanidade é um desafio para os estudos atuais, principalmente se considerarmos que essas pessoas participam dos mesmos contextos sociais edificados, quase que, exclusivamente, para as pessoas que enxergam. A leitura do livro fortalece e expande reflexões, ideias e perspectivas sobre as relações teoria e prática, ampliando os saberes e apontando desafios para todos aqueles que lutam por uma sociedade inclusiva que preconize o respeito às diferenças e o convívio com a diversidade humana.

Julio 2023

 

Abordagens participativas na educação infantil: Saberes necessários para nos manter em voo

Autor/Org: Bruna Ribeiro

Editora: Passarinho

Ano: 2023

Pp: 304

 ISBN: 978-65-87345-23-9

Resumo: O que experiências exitosas e pioneiras de qualidade em curso em Portugal, Espanha, Itália (San Miniato, Piemonte e Emilia Romagna) e Hungria têm em comum? Quais suas singularidades? Por que são aclamadas e reconhecidas internacionalmente como experiências que respeitam as crianças e suas infâncias? O que podemos apreender com essas experiências, apesar das diferenças culturais, políticas, econômicas, sociais que nos separam? Poderiam elas nos auxiliar e inspirar reflexões e práticas que caminhem no sentido da efetivação dos direitos das crianças no cotidiano? Inspirar práticas que fortaleçam a identidade da educação infantil no Brasil? As experiências narradas neste livro não são apresentadas como modelos a serem reproduzidos e transpostos, mas como potentes abordagens que ousaram desafiar os discursos dominantes, em especial os discursos dominantes sobre a(s) infância(s) e, assim, construíram novas possibilidades pedagógicas, diferentes daquelas que pareciam inevitáveis, fortalecendo o que pode ser denominado de Abordagens Participativas.

 

Pedagogia das Miudezas: Saberes necessários a uma pedagogia que escuta 

Autor/Org: Bruna Ribeiro 

Editora:  Pedro e João Editores

Ano: 2022

Pp: 209 

ISBN: 978-65-5869797-8

Resumo: O livro convida profissionais que atuam com as infâncias a se juntarem à tecitura de uma Pedagogia das Miudezas que dê testemunho da grandeza das crianças. Assumir uma pedagogia que seja leal às crianças e seus saberes pressupõe a compreensão da escuta como matéria prima essencial e sustentáculo das pedagogias participativas e a constatação de que será necessária a aprendizagem profissional da escuta. Mas por onde começar? Qual a gramática da escuta, ou seja, os conhecimentos indispensáveis para a consecução de uma pedagogia da e que escuta no cotidiano pedagógico das unidades de educação infantil? Que saberes são necessários para quem busca caminhar do mero ouvir para a escuta profissional? O livro, ao buscar investigar essas e tantas outras questões, oferece um conteúdo original e essencial a todos aqueles e aquelas que trabalham com as infâncias e almejam pedagogias mais leais às crianças e suas potencialidades.

Junho 2023

Pressupostos teórico-metodológicos e políticos da cidadania dos bebês: Contribuições de Fúlvia Rosemberg

Autor/Org: Maria Luiza Rodrigues Flores, Maria Lúcia da Silva

Editora: EDUC-Fundação Carlos Chagas

Ano: 2022

Pp: 230

ISBN: 9786587387796

Resumo: A obra Pressupostos Teórico-Metodológicos e Políticos da Cidadania dos Bebês: Contribuições de Fúlvia Rosemberg cumpre objetivos relevantes: na primeira parte, concentra resultados de pesquisas orientadas por uma das figuras mais representativas no campo das políticas públicas educacionais para a educação infantil, proporcionando, especialmente, um aprofundamento sobre o direito dos bebês à educação em espaço público. Ao fazê-lo, o livro presta justa homenagem à Fúlvia Rosemberg, perenizando seu legado. Além disso, na segunda parte da obra, são apresentadas reflexões de outras professoras e pesquisadoras brasileiras que se dedicam ao tema das infâncias, completando um panorama atual das bases teórico-metodológicas empregadas nos estudos do campo. Em tempos de retrocessos no campo educacional, o livro se constitui, ainda, em uma ferramenta importante para subsidiar políticas públicas e práticas que tenham lealdade para com os direitos dos bebês e das crianças em nosso país.

Desenhar e ocupar: Crianças na Mauá, Ipiranga e Prestes Maia

Autor/Org: Marcia Aparecida Gobbi

Editora:  USP

Ano: 2022

Pp: 119

ISBN: 978-65-87773-32-2

Resumo: A partir de pesquisa realizada pela autora em Ocupações de edifícios que não cumprem com a função social da propriedade, fruto da luta por moradia na cidade de São Paulo, o livro Desenhar e Ocupar: Crianças na Mauá, Ipiranga e Prestes Maia, apresenta-nos desenhos produzidos por crianças moradoras destes espaços ocupados. Trata-se de uma produção sem fins lucrativos, resultado de investigação feita junto ao IEA-USP. O interesse é contribuir com pesquisas com e sobre crianças em espaços urbanos, em movimentos sociais, buscando diálogo com a educação. É um convite fervoroso para estar com as crianças e refletir com elas sobre habitação, expressões plásticas, sobre direitos e o direito à vida em sua plenitude. Os desenhos são os fios e traços que nos conduzem e objetivam contribuir com a produção coletiva de pensamentos sobre infâncias dando atenção à produção da cidade também pelas crianças, em especial nos movimentos de luta por moradia, dos quais também participam forjando cotidianamente a vida, desde bebês.  Ocupar e desenhar. 

Maio 2023

 

Mário de Andrade e a voz da infância

Autor/Org: Merenice Merhej

Editora: Appris

Ano: 2022

 Pp: 133

 ISBN: 9786525035116

Resumo: Merenice (Niti) Merhej traz ao leitor a beleza do trabalho infanto-juvenil que foi A Voz da Infância. Dona de uma escrita impecável, bela, com estilo próprio, o conteúdo que oferece é contribuição para estudiosos e estudantes das áreas de Educação, História, Antropologia, Literatura, Ciência Política, entre outras. A composição da criação infantil, com o desenvolvimento do sentido da relevância do jornalismo, da busca da notícia com fontes fidedignas, compromissada com a verdade, ao lado do jogo e do brinquedo, do lúdico, da arte, da divulgação das atividades da própria Biblioteca, tudo tão crucial na plena formação da criança, ser humano e cidadã, indica como o pensamento de Mário de Andrade estava tão à frente de seu tempo. (Roseli Fischmann)

 

Mães manauaras e a educação das crianças pequenininhas: Pluralidades históricas e resistência na cidade da floresta

Autor/Org: Vanderlete Pereira da Silva

Editora: Pedro e João editores 

Ano: 2022

 Pp: 159

 ISBN: 978-85-7993-964-8

Resumo: Este livro decorre da necessidade de historicizar a condição da pesquisadora, afetada pelo contexto em que se dá o processo de pesquisa, aflorada pela subjetividade que luta por se desvencilhar da dor e do medo provocado pelo impacto causado pela pandemia, experimentada pelos viventes do planeta, e da construção de um trabalho elaborado em meio ao caos. O trabalho foi produzido no momento inicial da pandemia, onde os capítulos vão sendo construídos no ritmo do avanço das contaminações e mortes, evidenciados na produção escrita. Impossível ler sem ser tocado pela dor que o texto emana, revelando sobretudo a história vivida pela população empobrecida de um país colonizado, marcada pelas contradições sociais que despreza, desvaloriza algumas vidas em detrimento de outras. O livro proporciona reflexões importantes acerca da produção científica e o contexto onde a pesquisadora está imersa. Do ponto de vista acadêmico-científico, avança nos estudos sobre a colonialidade e seus efeitos na educação das crianças pequeninas, trazendo uma perturbadora reflexão sobre o limite de uma pesquisadora diante de um contexto onde a continuidade da vida, incluindo a sua, é ameaçada, onde a conclusão do trabalho é uma interrogação, nos fazendo pensar sobre qual é a sensação de produzir algo por conta da reflexão sobre os modos de produzir pesquisa no limite das nossas fragilidade/fraquezas/temores, com a presença explicita de um ponto final de nossa existência.

 

Precarização da escola pública

Autor/Org: Erbio dos Santos Silva, Fernanda Jaime Andrade, Marcelle de Paula de Sousa Oliveira Muraro Aires, Raimundo Sérgio de Farias Júnior, Waldir Ferreira de Abreu (Orgs.)

Editora: EDITORA CRV

Ano: 2022

 Pp: 210

 ISBN: 978-65-251-2127-7

Resumo: O livro Precarização da Escola Pública integra a coleção “Educação e Os Desafios da Escola Pública,” a obra contribui com o debate da educação pública, evidenciando os constantes desafios desse contexto, sobretudo o debate da precarização da escola pública na rede estadual, inclusive sobre a pandemia de COVID-19.

 

Inclusão: Da teoria à práxis da educação básica

Autor/Org: Waldir Ferreira de Abreu, Armanda Malcher Martins da Trindade, Erbio dos Santos Silva, Márcia Pinheiro da Cunha (Orgs.)

Editora: EDITORA CRV

Ano: 2021

 Pp: 274

 ISBN: 978-65-251-1814-7

Resumo: O livro traz um relevante debate da educação inclusiva problematizando contextos reais das escolas públicas estaduais no Pará. Reflexo das vivências e desafios reais, os textos mostram os enfrentamentos constantes das escolas públicas por meio de seus profissionais na construção de oportunidades e na defesa dos direitos dos estudantes (PCD's).

Abril 2023

Educação para as relações étnico-raciais: Estudos e pesquisas a partir do GT 21/ANPED Nordeste

Autor/Org: Adlene Silva Arantes, Maria Da Conceição dos Reis, Maria da Penha da Silva

Editora: Editora Olyver

Ano: 2022

 Pp: 207

 ISBN: 978-65-5426-007-7

Resumo: Esta coletânea reúne textos cujas discussões tiveram início no XXV EPEN – Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste/Reunião Científica Regional Nordeste da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação-ANPED Nordeste no âmbito do GT 21 Educação e Relações étnico-raciais. Assim, os textos contidos na nossa obra buscam propiciar discussões que abordam a educação das populações negra e indígena em espaços escolares e extraescolares a partir de olhares diversos comprometidos com a efetivação de uma educação verdadeiramente democrática. As  discussões contidas na presente obra podem contribuir para fortalecer práticas comprometidas com a valorização da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena e, consequentemente, antirracistas, cumprindo assim, as determinações contidas na lei 10.639/2003, seguida da lei 11.645/2008, as quais alteraram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB - e vieram instituir a obrigatoriedade, respectivamente, do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, assim como o ensino de história e culturas indígenas, no currículo escolar em todos os níveis de ensino.

 

Sujeitos socioculturais em diálogo com as pedagogias freirianas: indignação, (re) existência e esperança

Autor/Org: Bárbara Ramalho, Lucinha Alvarez

Editora: CRV Ltda

 Ano: 2022

 Pp: 266

 ISBN: 978-65-251-2739-2

Resumo: A saber: “Como forma de celebrar o centenário de Paulo Freire e de afirmar a atualidade e a importância de seu pensamento, nós, discentes e docentes da linha de pesquisa Educação, Cultura, Movimentos Sociais e Ações Coletivas do Programa de Pós-Graduação em Educação – Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, construímos este livro, que tem como proposta central explicitar as convergências entre algumas de nossas recentes pesquisas e o pensamento do patrono da educação brasileira. Dessa maneira, por meio das potentes vozes de sujeitos socioculturais historicamente feitos “Outros”, convidamos você a se indignar e a re-existir frente às opressões, mas também a se esperançar e, assim, de forma freiriana, transformar, coletiva e democraticamente, a realidade brasileira.”

 

Como (Não) Ensinar Ciências na Escola?!

Autor/Org:  Erbio dms Santos Silva, Emanoel Oliveira dos Santos, Mônica Cibele Rocha de Carvalho. Bruna Fernanda Pacheco Pereira da Silva, Carlos Alberto dos Santos Silva

Editora: EDITORA CRV

 Ano: 2022

 Pp: 254

 ISBN: 978-65-251-2030-0

Resumo: O Livro “Como (Não) Ensinar Ciências na Escola?!” é o terceiro da mais nova Coleção “Educação e os Desafios da Escola Pública” que chega ao mercado editorial e contribui com o debate da educação pública, evidenciando os constantes desafios desse contexto. A obra problematiza e analisa o processo de ensino-aprendizagem de Ciências vivenciado na realidade das escolas públicas da rede estadual de educação do Pará, mostrando limites e possibilidades na construção de alternativas ao ensino de Ciências, procurando mostrar que Ciências é mais que natureza, portanto, um produto da elaboração humana nas diversas áreas do conhecimento e na significação de suas relações com o meio ambiente, a sociedade e a compreensão do mundo físico, social, político, econômico e tecnológico. As produções ora apresentadas representam novos trabalhos e também ampliações de pesquisas já realizadas e publicadas, mas que ainda tinham a revelar. Por fim, esta coletânea deve contribuir com a práxis de professores e equipes gestoras na tomada de decisão quanto ao desafio contextual de como (não) ensinar Ciências na escola!

 

Educação infantil: Promovendo encontros

Autor/Org: Danielle Oliveira, Lorraine Andrade Gonçalves, Priscila Basílio

Editora: Pedro & João Editores

 Ano: 2022

 Pp: 229

 ISBN: 978-65-5869-898-2

Resumo: O livro “Educação Infantil: promovendo encontros” é fruto de um evento de extensão realizado coletivamente pelo segmento de Educação Infantil do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ) durante a pandemia de Covid-19, entre os anos de 2020 e 2021. Os capítulos, elaborados a partir das lives que foram transmitidas pelo canal do CAp na Quarentena no Youtube, versam tanto sobre o trabalho presencial quanto o trabalho remoto e têm como fio condutor a ideia da política como prática cotidiana que nos diz que o essencial na escola é a necessidade de estar junto, de viver com e na diferença. Alguns dos capítulos evidenciam práticas e políticas do Setor de Educação Infantil do Colégio de Aplicação, abordando a importância da documentação pedagógica; o lugar da brincadeira e do lúdico na Educação Infantil; os movimentos voltados para a formação de leitores; a potencialidade das artes na relação com as crianças e com a vida; as ações para a inclusão e a luta constante por uma educação antirracista. Outros capítulos abordam as legislações e políticas públicas que compõem o trabalho com as crianças passando pelos princípios éticos, políticos e estéticos presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e a comemoração dos 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, afirmando a importância de tais documentos e políticas como modo de garantia de direitos. Este livro reúne saberes, fazeres, práticas, culturas, histórias que coadunam com a ideia de que fazer pesquisa na área da Educação é, necessariamente, promover encontros. Convidamos você, leitora e leitor, para um encontro com este livro.

 

Democracia e participação das infâncias e juventudes no Brasil: Cidadanias mutiladas

Autor/Org: Heloísa A. Matos Lins

Editora: Mercado de Letras

 Ano: 2022 

 Pp: 292

 ISBN: 978-85-7591-608-7

Resumo: Os temas aqui abordados por professoras e pesquisadoras de diferentes universidades do país são emergentes e ainda lacunares no mercado editorial. Esses estudos oferecem uma abordagem pouco usual quanto ao direito à educação e à participação social e ativa das infâncias e juventudes, ou seja, seu protagonismo como sujeitos políticos de direito. Destaca-se ainda a abordagem temática interseccional de classe, gênero/ sexualidade, “raça” e etnia, ainda pouco disponíveis a pesquisadores/as e profissionais que atuam na área. Um livro especialmente relevante num momento em que o Brasil sofre importantes refluxos na democracia, com a desvalorização da ciência, da escola, de professores/as, das classes, culturas e existências historicamente marginalizadas e violentadas. Momento em que se coloca em pauta até mesmo o direito da criança à escola, através da proposta de “educação domiciliar”, limitadora do acesso aos conhecimentos universalmente compartilhados e valorizados e à escola como espaço de proteção à infância e formação pluralista e cidadã.